Porsche 911 será o único a combustão da linha e os demais, todos elétricos

A Porsche já confirmou que todo seu portfólio migrará para eletrificação no futuro, incluindo as novas gerações de modelos atuais e até carros inéditos. Entretanto, um veículo em especial escapará da transformação e continuará equipado com motores de combustão interna: o icônico 911.

A marca de Stuttgart quer manter o máximo de tempo possível o rugido mecânico e as sensações de condução de um motor a gasolina no 911 e, para tanto, tem uma carta na manga: combustível sintético. A informação partiu de Karl Dums, líder da equipe de combustíveis sintéticos da empresa.

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"Nossa estratégia é mudar para a mobilidade elétrica e produzir o 911 com motor de combustão pelo maior tempo possível", disse. Não à toa, a Porsche é uma das montadoras que mais investem nos chamados e-fuels. A marca tem parceria para produção de combustível do tipo no Chile e acumula mais de US$ 100 milhões aplicados no setor.

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Em particular, a Porsche aposta nos sintéticos como forma de abastecer o considerável catálogo de veículos clássicos que possui rodando nas mãos de entusiastas - e que só tende a crescer. Dessa forma, os puristas podem ficar tranquilos pois no curto e médio prazos o 911 seguirá com motorização tradicional e não migrará para a eletrificação.

Paralelamente, a marca também aposta pesado nos elétricos. Até 2030, a Porsche planeja que que 8 em cada 10 de seus carros vendidos sejam elétricos puros. O portfólio já conta com o Taycan e aguarda a chegada dos futuros elétricos Macan (2024), 718 Cayman/Boxter (2025), Cayenne (2026) e Panamera (2027-2028).

Além disso, serão lançados outros modelos puramente elétricos ainda inéditos, como um novo SUV topo de linha maior que o atual Cayenne e um hiperesportivo baseado no protótipo Mission X.