Baterias de estado sólido, nasce uma nova joint venture na China
Montadora Changan faz parceria com fabricante de lítio e baterias Ganfeng Lithium
No segmento de baterias, as alianças se multiplicam. Na China, a montadora Changan fez parceria com a fabricante de lítio e baterias Ganfeng Lithium para "acelerar a pesquisa, o desenvolvimento e a produção de baterias de estado sólido".
A aliança faz parte do programa "Shangri-La" lançado pela Changan em 2017, com o qual a empresa estabeleceu uma ampla presença no mercado de veículos de nova energia com suas marcas de carros elétricos Deepal, Avatr e Qiyuan. Na verdade, a Changan quer se tornar "uma empresa líder em tecnologia de mobilidade inteligente e de baixo carbono" o mais rápido possível.
Galeria: Ganfeng Lithium
O foco é a qualidade
O CEO da Ganfeng, Li Liangbin, disse que o objetivo da parceria é construir uma base de pesquisa e produção de baterias de estado sólido competitiva internacionalmente.
Zhu Huarong, CEO da Changan Automobile, disse: "Ao alavancar nossos respectivos pontos fortes, pretendemos acelerar a industrialização da tecnologia de baterias (semi)sólidas, proporcionando aos usuários uma experiência mais segura e confortável com novos produtos de energia. Ao mesmo tempo, buscamos explorar a colaboração em profundidade em toda a cadeia industrial de baterias, estabelecendo uma forte parceria estratégica para melhorar a segurança e a resiliência da cadeia industrial, impulsionando coletivamente o desenvolvimento industrial de alta qualidade."
Juntos pela pesquisa
Além de produzir baterias de estado sólido, Changan e Ganfeng também explorarão a cooperação em áreas como mineração de lítio, processamento de lítio, materiais de bateria e reciclagem de baterias usadas.
Só a Changan já emprega mais de 1.200 pessoas em pesquisa e desenvolvimento de baterias e pretende aumentar esse número para 3.000 até 2024.
Também vale mencionar que a Changan anunciou no Salão do Automóvel de Guangzhou que planeja lançar oito modelos de células de bateria desenvolvidas internamente até 2030, incluindo tecnologias líquidas, semissólidas e sólidas, com uma capacidade de produção anual de 150 GWh.
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