Não é segredo que a Fiat Titano, nova picape média do mercado brasileiro, é um projeto desenvolvido na China com a Changan e, em termos de eletrificação, é um mercado bem mais amplo e avançado. Prova disso é que essa picape média já tem versão elétrica, chamada Lantuozhe EV.

Muito do visual da picape da Changan é diferente da Titano por ser uma evolução do projeto de 2019, mas isso é encontrado na sua versão a combustão. O que torna a elétrica diferente é a troca do motor a combustão e tração 4x4 por um motor elétrico, instalado no eixo traseiro, com 177 cv e 35,7 kgfm de torque - como comparação, a Titano tem o 2.2 turbodiesel com 180 cv e até 40,8 kgfm de torque. 

Esse motor elétrico está alimentado por um conjunto de baterias de Lítio-Fosfato de 65,17 kWh, o que pelo ciclo chinês, dá 405 km de autonomia. Chega aos 130 km/h de velocidade máxima e capacidade de carga de 950 kg e tem a função V2G, ou seja, o veículo mandar energia para a rede ou casa, por exemplo. 

Há também versões híbridas da picape no exterior. Por enquanto, a Stellantis não fala sobre eletrificar a Titano, algo que o mercado cobrará no futuro a partir do momento em que as marcas chinesas, como a GWM e BYD, importarem suas picapes médias híbridas nos próximos anos, já confirmadas, além das exigências de emissões em um futuro próximo que serão mais rígidos com veículos turbodiesel comerciais.