As vendas de automóveis e comerciais leves elétricos e híbridos no Brasil seguem em ritmo acelerado, com um crescimento acumulado de 122,70% em relação ao ano anterior, totalizando 109.291 unidades até agosto de 2024. Esse desempenho reflete o aumento da participação dos eletrificados no mercado, que agora representam 7,16% das vendas totais do setor automotivo.
De acordo com os dados apurados pela consultoria Marcelo Cavalcante de Lima, no mês de agosto foram vendidas 14.667 unidades de veículos elétricos e híbridos, uma queda de 4,20% em relação a julho. Essa redução é atribuída a fatores ligados à distribuição e logística. Apesar disso, o segmento segue em crescimento contínuo.
Os carros elétricos a bateria, por exemplo, responderam por 5.113 unidades vendidas em agosto, um aumento de 8,76% em relação ao mês anterior. No acumulado do ano, foram emplacados 40.993 BEVs, um salto impressionante de 595% em comparação com 2023. No entanto, essa tecnologia ficou novamente em segundo lugar entre as mais vendidas, atrás dos modelos híbridos plug-in (PHEV).
Os veículos PHEV tiveram um desempenho de 34.726 unidades em agosto, embora tenham apresentado uma queda de 12,23% em relação a julho. No acumulado do ano, essa tecnologia já vendeu 34.726 unidades, marcando um crescimento de 105,39%. A chegada de novos modelos híbridos plug-in ao mercado deve impulsionar ainda mais as vendas nos próximos meses.
Já os híbridos convencionais (HEV) alcançaram 2.928 unidades vendidas em agosto, um aumento de 9,34% em relação ao mês anterior. No acumulado de 2024, 24.043 unidades de veículos dessa categoria foram emplacados em 2024, representando um crescimento de 32,69%.
Por outro lado, os micro-híbridos (MHEV) tiveram um desempenho mais modesto, com 937 unidades vendidas em agosto, uma queda de 35,33% em relação a julho. No acumulado do ano, foram vendidos 9.529 veículos MHEV, com um crescimento de 16,86%.
Vendas por tipo de propulsão em agosto:
Esses números refletem as tendências do mercado automotivo brasileiro, que segue em rápida transição para tecnologias mais sustentáveis. A expectativa é que esse movimento continue crescendo nos próximos anos, acompanhando a evolução da demanda e a introdução de novos modelos.
Fonte: Marcelo Cavalcante de Lima
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