A Honda apresentou seu programa e:Technology no Salão de Tóquio (Japão) deste ano. Uma parte desta estratégia será o scooter Benly E, que agora começa a ser produzido. É a versão elétrica do Benly, um scooter feito para serviços de entrega que é oferecido para empresas no Japão. O Benly E começará a ser entregue por lá em abril de 2020.

Esta é a parte boa da notícia, pois ela começou a ser fabricada rapidamente. A parte ruim é que a Honda só irá vender 200 unidades por ano, para começar - ou seja, não será vendida tão cedo fora do país, já que não tem capacidade de produção para isso. Terá quatro versões: Benly E:I, Benly E:II e as variantes Pro para as duas anteriores. As versões Pro são equipadas com uma cesta grande na frente, um baú largo na traseira, guarda para as manoplas e um sistema de freios pelo pé.

O Benly E:I, tanto na versão normal quanto Pro, têm uma autonomia estimada em 87 km. Enquanto isso, o Benly E:II, nas duas versões, são capazes de rodar por 43 km. Um dos destaques do scooter é que o dono pode retirar a bateria e colocar outra. A Honda diz que o scooter será oferecido apenas na cor branca Ross que, segundo a empresa, "invoca a imagem limpa dos veículos elétricos". 

Cada Benly E virá com dois conjuntos de bateria, além de dois carregadores dedicados. Os preços vão de 737.000 ienes (R$ ) pelo Benly mais básico, até 748.000 ienes (R$ ) nas variantes Pro. Embora a produção inicial parece pouca, isso deve mudar no futuro. Segundo a Honda, este limite é para manter uma forma de responsabilidade social.

As empresas que comprarem o Benly E para suas frotas precisam assinar um contrato com a Honda que diz que irão cooperar com a fabricante com suas baterias usadas. Lixo eletrônico é um problema crescente e pode aumentar caso as empresas não devolvessem as baterias de seus veículos elétricos.

Fonte: Honda