Uma das estreias mais esperadas para o Salão de Nova York (EUA), em abril, era o Volkswagen ID.4. Além de ser o segundo carro da linha elétrica da fabricante alemã, ele também seria o primeiro crossover, de olho em mercados como Estados Unidos. Porém, a revista inglesa Autocar revela que a apresentação foi adiada e que a nova data de revelação do veículo seria junho, durante o Salão de Detroit.

Galeria: VW ID.4 Prototype

As fontes ouvidas pela Autocar não revelaram qual é o motivo do adiamento da estreia do Volkswagen ID.4. A troca não fará tanta diferença assim nos planos da empresa, já que o Salão de Detroit agora acontecerá no início de junho, apenas dois meses depois do evento em Nova York. A data de início da produção ainda não foi revelado e espera-se que o veículo esteja nas concessionárias entre no final deste ano e o início de 2021.

Em sua versão final, o ID.4 terá muito do que foi visto no conceito ID.Crozz, principalmente no tamanho. O protótipo tinha 4,625 metros de comprimento, 1,891 m de largura, 1,609 m de altura e 2,773 m de entre-eixos, medidas que o posiciona entre o Tiguan europeu e a versão Allspace oferecida no Brasil.

Caso mantenha a mecânica do ID.Crozz, o ID.4 terá dois motores elétricos, um em cada eixo, entregando algo em torno de 300 cv de potência. É possível que tenha uma variante mais barata com apenas um motor no eixo traseiro. A Volkswagen irá oferecer diversas versões com tamanhos diferentes de bateria, como é com o ID.3. Rumores dizem que terá, no mínimo, 400 km de autonomia.

Galeria: Volkswagen ID.4X - Protótipo

A Autocar também revela que o crossover elétrico terá uma variante SUV-cupê, que será batizada como ID.5. Porém, este modelo será revelado em outro momento. A dupla irá estrear a sigla “GTX”, que será usado nas variantes esportivas dos modelos elétricos da Volkswagen, da mesma forma que o GTI nos carros a combustão.

Durante o Salão de Frankfurt 2019, o presidente da Volkswagen para América Latina, Pablo Di Si, revelou que a marca estuda trazer mais veículos eletrificados ao Brasil, mas que o ID.3 tem poucas chances por conta de sua altura. O executivo argumenta que o carro é muito baixo para as ruas brasileiras, com o risco de raspar o assoalho no chão – justamente onde estão as baterias. Como isso não é um problema para o ID.4, que terá um vão livre bem maior, torna-se um modelo com grandes chances de ser vendido por aqui.