Renault Kwid elétrico estreia em outubro e irá à venda em 2021

Dacia Spring promete ser o carro elétrico mais barato da Europa.

Por: Julio Cesar

11 Setembro 2020 em 10:30

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Além de ter revelado a nova geração dos modelos Sandero e Logan, a Dacia também trabalha em seu carro de entrada, o Dacia Spring, na prática, a versão elétrica do nosso conhecido Renault Kwid. De acordo com o site espanhol FCO, o pequeno carro elétrico urbano do Grupo Renault será apresentado na Europa em outubro com as primeiras entregas acontecendo no início de 2021.

Estratégico para o Grupo Renault, o Dacia Spring tem pretensões ambiciosas e pode se tornar o carro elétrico mais barato da Europa a ser produzido por uma grande montadora, popularizando de vez os veículos de zero emissões.

Galeria: Renault City K-ZE - Salão de Xangai

Em termos de visual, o Dacia Spring irá adotar um visual bem semelhante ao Renault City K-Ze, lançado na China no ano passado. Os modelos irão se diferenciar por detalhes pontuais como a grade frontal e dupla assinatura de luzes em Y das lanternas. O interior também sofrerá poucas alterações em relação ao modelo asiático.

O Dacia Spring deve ser equipado com o mesmo conjunto propulsor do irmão chinês: um motor elétrico de 45 cv de potência e 12,7 kgfm de torque alimentado por uma bateria de 26,8 kWh. A autonomia será de 200 km (WLTP) e o tempo de recarga em tomada convencional é de 4 horas, ou 30 minutos para carregar de 0 a 80% utilizando um carregador rápido.

A imprensa europeia relata que executivos da Renault estimam que o preço inicial do "Kwid elétrico" ficará abaixo dos 15.000 euros. Caso realmente atinja nesse patamar e aplicando os bônus e incentivos, o preço final do carrinho elétrico ficaria em torno de 8.500 euros (R$ 53,1 mil), o que certamente criaria uma "revolução" no segmento de carros elétricos na Europa.

Na China, o Renault City K-ZE custa menos de US$ 9 mil (R$ 45,8 mil), o que adianta que o preço final do irmão gêmeo Dacia Spring pode ser bem atraente na Europa. Ele ainda não está confirmado para o Brasil, mas considerando a sua competitividade é um modelo que não deve ser ignorado para nosso mercado no futuro.

Fonte: FCO