De acordo com um relatório recente da Bloomberg compartilhado pela Teslarati, a Tesla entrou com uma ação contra o U.S. Court of International Trade (Tribunal de Comércio Internacional dos EUA). O objetivo aqui é impedir a administração Trump de emitir e cobrar tarifas sobre peças de carros elétricos que a Tesla importa da China.
A empresa de Elon Musk pretende provar que a cobrança dessas tarifas é ilegal. Espera não ter que pagá-las a partir de agora e também obter um reembolso de tarifas pagas anteriormente com juros e correção. As tarifas permitem que o governo dos EUA aumente a receita com as peças automotivas dos EUA produzidas na China, embora também tenham um impacto negativo nas margens de lucro das montadoras norte-americanas.
Galeria: Tesla Gigafactory 3
A montadora de elétricos com sede nos Estados Unidos diz que o aumento do custo dessas tarifas pode prejudicar sua situação financeira, já que aumenta os custos gerais da empresa. Nesse ínterim, a China tem trabalhado para reduzir as tarifas de importação, o que é um benefício direto para a Tesla. O CEO Elon Musk disse em 2018:
"Esta é uma ação muito importante da China. Evitar uma guerra comercial beneficiará todos os países."
O réu citado no caso é o representante de Comércio dos Estados Unidos, Robert Lighthizer. De acordo com a montadora, Lightizer tomou decisões que impactaram as finanças da Tesla. A empresa tentou evitar tarifas de 25% para a importação de monitores e computadores produzidos na China. A montadora usa essas peças no Tesla Model 3. No entanto, Lighthizer rejeitou o pedido.
A Tesla havia absorvido anteriormente uma tarifa de 40 por cento sobre seu veículo e ainda era capaz de reduzir os preços dos veículos em cerca de 12 a 16 por cento. O objetivo da empresa era tornar o Model 3, o Model S e o Model X mais baratos na China, uma vez que os carros da Tesla não vendiam tão bem quando eram tarifados no passado. Mais tarde, a China designou a Shanghai Gigafactory como uma "Zona de Livre Comércio".