A Volkswagen Caminhões e Ônibus confirmou que o e-Delivery, seu primeiro caminhão elétrico, terá início de produção em série no primeiro semestre deste ano. Atualmente, o veículo está na fase de preparação/pré-produção na fábrica de caminhões da empresa localizada em Resende (RJ).
"A pandemia mundial de Covid-19 impôs muitos desafios a toda sociedade, o que promoveu ajustes de rota. E mesmo assim, mantivemos nosso compromisso com a inovação e avanços para a mobilidade sustentável, tema que continua prioritário na VW Caminhões e Ônibus", afirma Roberto Cortes, presidente e CEO da VW Caminhões e Ônibus.
Projeto desenvolvido em parceria com a AmBev, o caminhão elétrico e-Delivery, que terá capacidade de carga entre 9 e 11 toneladas, já rodou mais de 30.000 km em testes de uso real, realizando o serviço de distribuição entre os centros de logística da cervejaria em São Paulo.
Como primeiro parceiro do projeto chamado eConsórcio, que inclui não só o desenvolvimento do caminhão elétrico, mas também a infraestrutura de carregamento e serviços necessários ao uso eficiente do veículo elétrico, a AmBev já realizou uma encomenda de 1.600 unidades do e-Delivery, das quais ao menos 100 serão entregues ainda neste ano, com a previsão de conclusão de todas as entregas até 2023.
Com foco urbano, o Volkswagen e-Delivery está equipado com um motor elétrico produzido pela WEG de 109 cv de potência e 50,1 kgfm de torque associado a uma transmissão automática. O sistema elétrico de 600 volts é alimentado por baterias de lítio-ferro-fosfato (LFP) da chinesa CATL importadas pela Moura que garantem autonomia de 200 km - o tempo para recarga completa é de 3 horas (carregamento lento) ou 30% de autonomia em 15 minutos (carga rápida).
Outro destaque é o fato do caminhão elétrico ser recarregado com 100% de energia elétrica proveniente de fontes limpas, como eólica e solar, sendo que 43% de sua energia provém do próprio sistema regenerativo de freios do veículo.
Apresentado em 2017, o projeto do caminhão elétrico da Volkswagen já passou por uma longa fase de testes e tinha início de produção previsto para o ano passado. No entanto, o cronograma estipulado pela marca sofreu atrasos por conta da pandemia e da crise global, adiando a produção em série para este ano.
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