A GM anunciou a versão final de sua primeira van elétrica de entregas urbanas, a EV600. Trata-se do modelo com prazo de desenvolvimento desde o conceito até a versão de produção mais rápido da história da empresa.
Foram necessários apenas 20 meses para a conclusão do projeto desta van elétrica, contra o prazo médio de desenvolvimento de um novo veículo de 50 meses na indústria automotiva. A marca norte-americana disse que colocar seus primeiros veículos elétricos nas ruas antes de outro pico na temporada de férias é o melhor presente que eles poderiam receber este ano, como afirma Travis Katz, presidente e CEO da BrightDrop.
O lançamento da van elétrica para entregas de última milha (last mile) será realizado pela BrightDrop, um novo braço de negócios da GM que representa um ecossistema integrado de veículos elétricos, software, serviços e tecnologia, com o objetivo de descarbonizar as entregas de última milha.
Prometendo economia de até US$ 7 mil por ano em comparação a um veículo similar movido a diesel, o EV600 utiliza o mesmo sistema de baterias Ultium desenvolvido pela GM e tem um alcance estimado de 250 milhas (400 km). O próximo passo do cronograma é iniciar a produção da van elétrica em baixos volumes até o fim do ano, mesmo com a crise dos chips.
Na mesma oportunidade, a GM anunciou a adição de mais um modelo a linha de vans elétricas da marca BrightDrop: a EV410, que terá mais de 11 metros cúbicos de área para carga, além dos demais recursos presentes na EV600, mas disponível em tamanhos pequeno e médio.
Medindo 6 metros de comprimento e com 3,81 metros de distância entre-eixos, a futura EV410 mantém a ótima faixa de autonomia de 400 km do modelo EV600 (que possui 7 metros), porém com dimensões um pouco menores, o que a torna mais amigável nos centros urbanos.
A BrightDrop ainda não divulgou informações sobre preços, demais detalhes técnicos ou volumes de produção estimados. Enquanto a FedEX será a primeira empresa a receber o EV600, este novo EV410 terá a norte-americana Verizon como primeiro cliente. Estima-se que a produção em massa tenha início em 2023.
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