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Land Rover estuda a eletrificação de Defender antigos no Brasil

Processo envolve fornecedores locais como a WEG e seu centro de restauração em Itatiaia (RJ)

Land Rover Defender eletrico (1)

Durante a cerimônia do retorno da produção do Range Rover Evoque no Brasil, a Land Rover aproveitou para apresentar seu projeto de restauração de modelos clássicos na planta. Algo comum em outros países, onde clientes enviam seus Defender para uma restauração completa seguindo os padrões de produção da marca. Mas algo a mais chamou a atenção.

Uma placa com diversas informações e gráficos em inglês chamou a atenção da reportagem do Motor1.com/InsideEVs. Questionado, um executivo da marca explicou que se trata de um projeto de eletrificação dos Defender clássicos durante a restauração. Não explicou muito, mas a placa já exemplifica bem o que podemos esperar para breve, caso o projeto seja aprovado.

Land Rover Defender eletrico (1)
Land Rover Defender eletrico (2)

A iniciativa envolve duas empresas nacionais: a Weg, produtora de motores elétricos, e a Fuel Tech, empresa nacional desenvolvedora de gerenciadores de motores e que está se especializando na eletrificação de modelos tradicionais, como Gol, Fusca e protótipos e até mesmo com um Citroën C3. Elas seriam as fornecedoras dos motores elétricos, do conversor e gerenciamento de tudo isso.

Olhando a apresentação, a Land Rover fala sobre geração de dinheiro, já que o proprietário teria a tecnologia instalada pela própria fabricante, não em uma empresa terceira, como acontece no exterior - e nada impede que modelos vindos do exterior façam o processo e voltem a seus países. Trabalharia em um nicho, de fãs da marca e colecionadores, que normalmente tem um bom valor em mãos para investir em seus carros.

Não se fala em custo exato – na apresentação, o único valor que aparece é de 17,3 mil libras (R$ 129.800), mas não sabemos se é o que poderia custar a restauração e eletrificação ou apenas a eletrificação... ou nem isso. O projeto, segundo o executivo, ainda está em estudo, mas seria algo inédito e pioneiro em nosso mercado, apesar de comum no exterior.

Por Leonardo Fortunatti 

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