'Em espera' no Brasil, VW ID.3 já vendeu toda a produção de 2022
Hatch elétrico enfrenta alta demanda na Europa e receberá seu primeiro facelift no segundo semestre de 2023
Após o sucesso de vendas em seu primeiro ano de mercado, o Volkswagen ID.3 já está esgotado até o final de 2022, ou seja, toda a produção do carro elétrico neste ano já foi reservada. A informação foi apurada pela revista alemã Edison.
Segundo a matéria, um porta-voz da Volkswagen disse que a empresa não está mais aceitando pedidos para o ID.3 Pro com bateria de 58 kWh, enquanto que as versões mais caras já estão com espera entre nove meses a mais de um ano.
O Volkswagen ID.3 é produzido na fábrica de Zwickau, que recentemente elevou sua capacidade diária para 1.200 carros elétricos, podendo a chegar a um máximo de 1.400 unidades por dia ainda neste ano. No entanto, o resultado ainda parece distante do suficiente para atender a alta demanda pelo hatchback elétrico.
Após um início complicado por conta dos problemas com o software, o ID.3 chegou ao mercado no final de 2020 e a partir daí foi ganhando espaço ao ponto de assumir a segunda colocação entre os carros elétricos mais vendidos na Europa, perdendo somente para o competitivo Tesla Model 3 e ficando à frente de um modelo que por três anos foi a preferência dos europeus, o Renault Zoe.
Reestilização
E para 2023, a novidade será a primeira atualização do ID.3, que segundo a imprensa europeia chegará ao mercado no outono do hemisfério norte, ou seja, por volta de outubro/novembro do ano que vem. O carro elétrico pioneiro na plataforma MEB receberá um visual externo atualizado e um interior com novidades e provavelmente um painel de melhor qualidade em termos de acabamento.
ID.3 no Brasil
Apresentado no Brasil pela primeira vez em setembro e logo depois mostrado à imprensa em um test-drive, o ID.3 ainda não está confirmado oficialmente para o nosso mercado. A Volkswagen diz que pretende lançá-lo por aqui, mas que irá esperar o momento certo (nesse ponto, o ID.4 deve ser lançado antes por aqui) - a alta demanda e restrição na produção leva a crer que ele poderá ficar para 2023, se é que realmente virá.
Fonte: Edison
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