Sucesso: GMC Hummer já tem 65.000 reservas e espera até 2024
Picape elétrica da GM superou expectativas de vendas e obrigou a marca a ampliar a produção
Desde que começou a ser entregue, em dezembro do ano passado, o GMC Hummer EV tem acumulado cada vez mais pedidos. Na verdade, tanto a picape elétrica, quanto o SUV elétrico, superaram as expectativas iniciais da GM e já obrigam os clientes interessados a encarar uma longa fila de espera.
Na prática, quem estiver interessado em um GMC Hummer EV na versão picape terá que esperar até 2024, enquanto que no caso do SUV a espera é um pouco menor: até 2023, pelo menos - tanto a produção quanto as entregas começam em dezembro passado.
Galeria: GMC Hummer SUV
Segundo relatado pela imprensa norte-americana, a principal escolha recai sobre a picape elétrica, com nada menos que 95% dos clientes optando por esta versão, deixando o utilitário em segundo plano. Para lidar com a demanda, a GMC já está programando aumentos na produção.
"A produção está um pouco à frente do plano e estamos colocando as coisas no lugar agora para realmente acelerar isso também, para que possamos entregar essas reservas mais rápido do que pensávamos originalmente", disse Duncan Aldred, vice-presidente global da GMC.
São números que mostram a crescente demanda pelos veículos elétricos, mas ainda estão abaixo do patamar de outras picapes lançadas recentemente, ainda que tenhamos que levar em conta que o modelo da GMC tem porte maior e esteja sendo ofertada apenas na edição de lançamento, mais cara: US$ 110.295 (R$ 525.300). Ao longo de 2022 e 2023 as versões mais baratas serão gradualmente colocadas no mercado.
Galeria: GMC Hummer EV
A picape Tesla Cybertruck, por exemplo, já acumula mais de 1,2 milhão de reservas. E ainda que saibamos que boa parte desse número não irá se converter em pedidos efetivos, são dados que não podemos desprezar. Outro caso é o da Ford F-150 Lightning, que possui mais de 200.000 reservas e obrigou a marca a anunciar duas vezes um aumento na produção da sua picape elétrica.
No caso específico da GM, o gargalo na produção de veículos elétricos agora fica por conta das baterias, que são fornecidas pela LG Chem. Para lidar com a situação, vários investimentos conjuntos foram anunciados para ampliar de forma considerável a produção, o que deve acontecer a partir de 2023.
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