Um dos veículos mais tradicionais do mercado, a picape Toyota Hilux está sendo desenvolvida com uma nova opção de trem de força. E curiosamente, não se trata de uma versão elétrica a bateria, e sim de um protótipo equipado com células de combustível a hidrogênio.
Fruto de um projeto da subsidiária da Toyota no Reino Unido, que conta com o apoio do governo britânico, o projeto da picape a hidrogênio tem como objetivo inicial produzir um pequeno lote com algumas unidades para avaliação.
A imagem da versão de célula de combustível publicada pela Toyota mostra três tanques longitudinais de hidrogênio no meio do veículo. Parece se tratar de um esquema de propulsão no eixo traseiro, onde fica alojado o motor elétrico. Com este layout, as células de combustível devem ser acomodadas na parte dianteira da picape.
Segundo relatado, foi formado um consórcio com parceiros que incluem Ricardo, ETL, D2H e Thatcham Research. O objetivo é equipar a picape com células de combustível Toyota de segunda geração (as mesmas que equipam o Toyota Mirai). Os primeiros protótipos da Toyota Hilux serão produzidos ao longo do ano que vem, na fábrica de unidade TMUK em Burnaston.
A empresa parceira de engenharia ambiental Ricardo apoiará a integração dos componentes da célula de combustível no chassi Hilux. A ETL (European Thermodynamics) ajudará a desenvolver a gestão térmica. A empresa de engenharia D2H contribuirá com conhecimentos termodinâmicos. Por fim, a Thatcham Research deve contribuir para o sucesso com sua experiência em segurança contra acidentes e classificações de seguros.
O trem de força do Toyota Mirai de segunda geração consiste em uma célula de combustível de 128 kW (174 cv), três tanques de hidrogênio e uma pequena bateria de 1,24 kWh - o sistema gera 182 cv de potência e 30,6 kgfm - a Toyota ainda não divulgou se a Hilux a hidrogênio usará essa mesma configuração ou se haverá modificações.
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