O Volkswagen Golf renovado está pronto, e embora a versão totalmente elétrica não tenha magicamente reaparecido na linha da empresa alemã, as versões híbridas plug-in do hatchback receberam melhorias significativas e ficaram bem interessantes.
Como antes, os dois Golfs plug-in são chamados de eHybrid e GTE, sendo este último uma espécie de versão eletrificada do icônico GTI.
Ambos são alimentados por um motor a gasolina 1.5 TSI eco2 que trabalha em conjunto com um motor elétrico alimentado por uma bateria de íon de lítio de 19,7 quilowatts-hora. De acordo com a Volkswagen, ambas as versões podem percorrer até 100 quilômetros apenas com eletricidade (no ciclo WLTP, presumimos) e até 1.000 quilômetros no modo híbrido.
Recarregar a bateria de alta voltagem pode ser feito a partir de uma fonte AC com até 11 kW ou de um carregador rápido de DC a velocidades de até 50 kW, números equivalentes ao de carros elétricos compactos.
Em termos de potência, o eHybrid gera um total de 204 cavalos de potência, enquanto o GTE aumenta esse número para impressionantes 272 cv, na verdade, 6 cv a mais do que o GTI é capaz com seu motor de 2.0 litros. O eHybrid e o GTE transferem a potência para as rodas por meio de uma caixa de câmbio de embreagem dupla de seis marchas (o GTI possui uma DSG de sete marchas).
Dito isso, nos Estados Unidos, teremos apenas o Golf GTI, o que nos deixa um pouco invejosos dos europeus que podem ter os híbridos plug-in. Isso se deve a algumas melhorias significativas que os tornam uma escolha atraente para motoristas que passam tanto tempo na cidade, onde a autonomia totalmente elétrica é útil, quanto em viagens longas, onde o motor a gasolina pode aliviar a ansiedade de autonomia que alguns proprietários de veículos elétricos experimentam em viagens de alta quilometragem.
Comparadas às versões anteriores, as novas versões do Golf híbrido plug-in têm uma bateria de alta voltagem 9,1 kWh maior (19,7 kWh versus 10,6 kWh anteriormente), maior autonomia totalmente elétrica (100 km versus 80 km nos modelos antigos), um motor a gasolina ligeiramente maior (1,5 litro versus 1,4 litro) e cerca de 27 cv extras no caso do GTE.
As velocidades de recarga também são mais altas. Os modelos antigos podiam ser recarregados com até 3,6 kW em casa (os novos vão até 11 kW), e o carregamento rápido de DC era inexistente.
No interior, há um novo sistema de entretenimento que opera no sistema MIB4 de quarta geração da VW. Ele traz novos gráficos, uma nova estrutura de menu e é mais simples de operar do que seu antecessor.
Duas opções de tamanho de tela estarão disponíveis para todas as novas versões do Golf, seja uma tela de toque de 10,4 polegadas ou uma unidade de 12,9 polegadas como opção de topo de linha. Abaixo da tela, há controles deslizantes iluminados para temperatura e controle de volume, mas eles não têm feedback tátil e não há outros botões físicos que podem ser usados em seu lugar.
Galeria: VW Golf GTE (2024)
Externamente, o Golf renovado apresenta faróis de LED recém-projetados, lanternas traseiras de LED ligeiramente revisadas e um novo para-choque dianteiro, para que você ainda consiga identificá-lo facilmente se o vir na estrada. Opcionalmente, faróis chamados de "performance" estarão disponíveis como parte de um pacote que inclui uma faixa de luz LED horizontal na grade do radiador e um emblema iluminado da VW.
Voltando ao passado, não custa lembrar que a Volkswagen chegou a vender o Golf GTE por um curto tempo no Brasil. Com as melhorias da linha 2024 seria o momento do Golf híbrido voltar ao nosso mercado? Deixe sua opinião.
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