A velocidade de mudanças dos chineses é um dos pontos de destaque das marcas que estão por aqui. A BYD estuda corrigir um problema do Dolphin Mini, identificado em diversas avaliações da imprensa e clientes que já estão com seus carros: a suspensão traseira com carga baixa, o que prejudica o conforto e a estabilidade do hatch elétrico. 

Segundo fontes, são estudadas mudanças no Dolphin Mini em molas e amortecedores. Com maior carga, reduzirão o comportamento de balançar bastante, com um sem passageiros, além de reduzir as batidas secas em ondulações. Isso melhorará também a estabilidade em velocidades mais altas e dará maior segurança ao elétrico. 

Durante nosso teste com o BYD Dolphin Mini, este comportamento ficou bem claro e prejudica bastante o conforto pela forma com que a traseira balança a qualquer velocidade. A reação rápida da marca chinesa chama a atenção e vai com o que a indústria coloca como principal destaque dos chineses, com essa velocidade e menor burocracia para modificar seus produtos e corrigir problemas.

O BYD Dolphin Mini custa R$ 115.800 em versão única, com 75 cv e 13,8 kgfm de torque, em motor dianteiro alimentado por bateria de 38 kWh com autonomia de 280 km pelo Inmetro - em nosso teste, chegou a mais de 350 km com uma carga em circuito urbano. É um dos elétricos mais baratos do país, apesar da polêmica com o preço esperado e especulado por concessionários e mercado antes de seu lançamento.

BYD nega mudança

A assessoria da BYD negou que isso acontecerá no Dolphin Mini. A marca atende as reclamações dos clientes e dizem que o Dolphin Mini "foi desenvolvido pela nossa equipe global de engenharia com foco na conveniência e conforto tanto do motorista quanto dos passageiros. Desde o seu lançamento, o modelo já vendeu mais de 300 mil unidades e está presente em diversos países da Ásia, Europa e Américas, sem registro de acidentes relacionados à suspensão do veículo".