Lançamento aguardado com enorme expectativa dentro da FCA, o Fiat 500 de nova geração está quase pronto para chegar ao mercado. Prova disso é o anúncio recente de que as primeiras unidades pré-série já começaram a ser fabricadas. A produção destes primeiros exemplares servirá para avaliar a qualidade das operações e ajustar eventuais necessidades. A expectativa é deixar todas as operações afinadas para a estreia oficial em março do ano que vem, durante o Salão de Genebra. O alcance novo modelo continuará sendo global, com oferta tanto na Europa quanto em países da América, incluindo os Estados Unidos, onde o modelo é o principal cartão de visitas da Fiat.
A ideia é elevar ao máximo possível a escala de produção para viabilizar o projeto do ponto de vista comercial e não amargar prejuízos como acontece hoje. Nesse sentido, o próximo 500 não oferecerá nenhuma variante movida a combustão e passará a ter um perfil comercial ainda mais refinado. "Um novo 500, totalmente renovado. Um novo carro totalmente elétrico. É uma espécie de Tesla urbana, com um estilo bonito, italiano. Haverá uma nova plataforma, projetada especificamente para eletrificação. Isso tornará o carro radicalmente diferente. Ainda será um 500, com proporções iguais, mas não é o mesmo carro. Será o 500 do futuro", disse no início do ano um porta-voz da Fiat.
Apesar das informações ainda escassas, é certo que não serão usadas baterias da marca LG, como no 500e atual. A expectativa é se desvencilhar ao máximo da fama da versão elétrica atual, que rende sérias perdas para a empresa. Segundo estimativas, a Fiat perde cerca de US$ 14 mil em cada unidade vendida. O prejuízo é tamanho que, quando vivo, o então CEO Sergio Marchionne chegou a apelar junto aos consumidores para que não comprassem o modelo. "Se você está pensando em comprar um 500e, espero que você não o faça, porque cada vez que nós vendermos um perderemos US$ 14 mil", disse à época.
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