• Tesla Model 3 alcança a marca de 15 mil unidades vendidas por mês
  • Montadora de Elon Musk se torna ameaça para as novas startups chinesas

A China, o maior mercado automotivo global e até pouco tempo atrás o mais promissor para carros elétricos foi duramente afetado pelo impacto do coronavírus e suas consequências econômicas. Nesse cenário, a Tesla se sobressaiu e conseguiu abocanhar uma participação recorde nas vendas de veículos elétricos no país. 

Essa ofensiva da montadora de Elon Musk, apoiada pela sua Gigafactory Xangai, que começou a operar em dezembro passado, provavelmente irá provocar o desaparecimento de muitas empresas e startups chinesas de veículos elétricos: a primeira vítima foi a Byton.

Galeria: Tesla Model 3 - China

Um cenário que muitos especialistas afirmam se tratar de uma 'bolha', por não haver espaço no mercado e demanda para comportar tantas marcas juntas. Para citar um exemplo, das cerca de 100 startups chinesas que desenvolvem carros elétricos, um seleto grupo de apenas 11 conseguiu levantar fundos no ano passado.

Vendas

De acordo com o perfil do Moneyball no Twitter, que cita os dados Associação Automobilística da China, no mês de junho as vendas de carros elétricos no país caíram 40% na comparação com o ano anterior, para um total de 67.000 unidades, embora haja forte recuperação mês a mês desde março, graças a rápida retomada da produção no país após a fase mais crítica da pandemia em fevereiro.

Carro-chefe da marca, o Tesla Model 3 atingiu sua máxima histórica de vendas na China em junho. De acordo com a China Passenger Car Association (CPCA), via Reuters, foram 14.954 encomendas no mês passado, um aumento de cerca de 35% em relação a maio e um número que representa 23% das vendas totais de EVs no país.

 
 
 

Caso mantenha esse ritmo de crescimento aliado a rápida recuperação econômica na China, a Tesla deve alcançar em breve sua meta de produzir 4.000 carros por semana na Gigafactory de Xangai. 

Fonte: HTAuto Reuters

Galeria: Tesla Gigafactory 3