Famoso pelo visual polêmico desde a sua estreia em 2009, o Nissan Juke foi atualizado no ano passado, ficando com uma cara um pouco mais convencional. E nesta semana, durante a apresentação do SUV elétrico Ariya, Ivan Espinosa, vice-presidente sênior de gerenciamento global de planejamento da marca, também falou sobre o futuro do crossover compacto.
Além de confirmar que o Qashqai equipado com o sistema híbrido leve e-Power será lançado ainda neste ano, o executivo foi questionado sobre a estratégia para o Nissan Juke. Quando foi perguntado se o modelo também teria o sistema e-Power, a resposta foi positiva. "Por que não?".
Ivan mencionou o objetivo de eletrificação da Nissan, o mesmo que foi destacado durante a apresentação do Ariya no começo da semana: "1 milhão de veículos eletrificados serão produzidos em 2023, incluindo os modelos equipados com o sistema e-Power". Além disso, o executivo também disse que o Juke poderia se tornar elétrico no futuro, desde que haja demanda por parte do seu público.
Com porte aproximado do Nissan Kicks, o Juke de segunda geração está sendo vendido na Europa e Japão (onde ele pode ser substituído pelo Kicks) com um motor 1.0 3-cilindros turbo de 118 cv associado ao câmbio manual de seis velocidades ou dupla embreagem de 7 velocidades. A tração pode ser traseira ou integral. Ainda não se sabe qual opção será empregada quando o sistema híbrido estrear no modelo.
No caso do Nissan Kicks vendido na Tailândia, o sistema e-Power utiliza um motor elétrico de 129 cv e 26,5 kgfm de torque para mover o veículo, usando a energia do conjunto de baterias de 1,5 kWh. Para recarregar as baterias, entra em ação o motor 1.2 de três cilindros e 79 cv, usando exclusivamente como gerador - o Kicks e-Power chegará ao Brasil entre 2021 e 2022, mas ainda sem especificações reveladas.
Fonte: AutoExpress
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