Startup recebe sinal verde para delivery sem motorista na California

Nuro é a primeira empresa a receber autorização para iniciar operações com a cobrança pelo serviço no estado

Nuro Nuro

Uma licença emitida pelo Departamento de Veículos Automotores da Califórnia, nos Estados Unidos, significa um importante passo para o uso dos veículos autônomos no dia a dia. O órgão norte-americano deu sinal verde para a startup de robótica Nuro operar seus carros autônomos de forma comercial, com cobrança de taxa pelo serviço. 

Trata-se da primeira empresa no estado a receber esse tipo de permissão, sendo que inicialmente ela está autorizada a operar o seu serviço de entregas em partes dos condados de Santa Clara e San Mateo, o que significa que a maior parte do Vale do Silício e seus trabalhadores de tecnologia estariam sob seu domínio, mas não cidades maiores como San Francisco ou Oakland.

Apesar da liberação, há algumas restrições para o serviço: os veículos (que inicialmente serão unidades do Toyota Prius) podem circular em vias onde a velocidade máxima seja de 55 km/h e eles podem rodar a no máximo 40 km/h, ou seja, por enquanto ninguém verá um carro de entregas sem motorista em uma rodovia ou via expressa. Além disso, os veículos só estão autorizados a rodar em "condições meteorológicas favoráveis" - o veículo das imagens, o R2, entrará em operação posteriormente por meio de novas parcerias. 

"A emissão da primeira licença de implantação é um marco significativo na evolução dos veículos autônomos na Califórnia", disse o diretor do DMV, Steve Gordon, em um comunicado à imprensa divulgado na semana passada."Continuaremos a manter a segurança do público automobilístico em mente à medida que esta tecnologia se desenvolve."

A Nuro foi fundada por dois ex-engenheiros do Google, sendo a única empresa além da Waymo (do Google) a conseguir permissão para testar carros sem motorista no estado da Califórnia. Foi um ano importante para a empresa, que já adquiriu a startup de caminhões autônomos Ike e aumentou o seu valor de mercado para US$ 5 bilhões. 

Fonte: TechRunch