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Seria o hidrogênio um futuro automotivo que nunca se concretiza?

Electroheads discute o tema e tende a concordar com esta frase

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Vamos ao dilema: a falta de postos de abastecimento de hidrogênio impede as montadoras de investirem em veículos movidos a célula de combustível e a falta de veículos com célula de combustível impede as empresas de investirem em postos de abastecimento de hidrogênio. 

Já mencionamos esse beco sem saída, mas agora o canal do YouTube Electroheads também decidiu responder por que os veículos com células de combustível eram o futuro 20 anos atrás e deixaram de ser o presente agora.

Embora o preço do hidrogênio verde possa cair abaixo do do gás natural em 2050, como prevê a BloombergNEF, ainda precisamos saber quem vai vendê-lo para frotas de células a combustível. Ao mesmo tempo, possíveis candidatos a fazê-lo ainda aguardam o surgimento dessas frotas. Se o fizerem, precisarão do hidrogênio para ser mais barato.

Stellantis: Sistema de célula de combustível de hidrogênio de média potência

Encher o tanque de hidrogênio no Reino Unido pode custar tanto quanto comprar gasolina ou diesel. Ou seja, a única vantagem que os FCEVs (Full Cell Electric Vehicles) oferecem é uma consciência limpa em relação ao meio ambiente. O benefício de gastar menos dinheiro para dirigir os carros elétricos atuais foi perdido. E os elétricos já têm uma boa infraestrutura de carregamento por lá.

Jack faz uma pergunta relevante em determinado ponto do vídeo: quais montadoras insistirão em criar uma revolução do hidrogênio quando a maioria dos concorrentes já aposta em veículos elétricos com baterias? Esses carros são mais baratos de operar e muito mais eficientes em termos de energia.

As desvantagens dos elétricos a bateria é que eles demoram para recarregar, são caros para comprar e difíceis de manter funcionando quando suas baterias ficam muito velhas. Os carros se depreciam com o tempo, mas as baterias ainda são caras. A troca de baterias poderia ser uma solução, mas então as montadoras teriam que lidar com as baterias usadas. Até agora, apenas a startup chinesa parece disposta a fazê-lo.

Não fazemos ideia se as células de combustível também precisam ser substituídas e quanto custam caso seja necessário. Se eles não apresentarem tais problemas com o uso ao longo de tempo, eles podem ter a chance de competir com os elétricos a bateria. No entanto, é melhor que façam isso logo para evitar serem uma promessa futura que nunca se concretiza.

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