A DHL revoluciona o mundo das entregas mais uma vez. A empresa alemã assinou um acordo com a American Eviation para o fornecimento de doze exemplares do Alice eCargo, o inovador avião de carga totalmente elétrico.
As doze unidades do avião elétrico de carga serão entregues à DHL até 2024, enquanto o primeiro voo experimental da aeronave ocorrerá até o fim deste ano.
Galeria: DHL - aviões elétricos
Mais eficiente e econômico
O desafio da descarbonização para a DHL, portanto, encontra um novo passo importante. A empresa é, aliás, a primeira do setor a apostar num avião de emissão zero que, além disso, deverá trazer também importantes vantagens econômicas.
Ao contar com um número muito menor de componentes móveis em comparação às aeronaves tradicionais, o Alice eCargo requer muito menos horas de manutenção, em favor dos custos operacionais. As implicações relacionadas à bateria e ao carregamento ainda precisam ser avaliadas, para as quais no momento ainda não existem todos os detalhes técnicos. Mas dados preliminares já foram divulgados.
815 km de autonomia
Vamos ver o que já sabemos sobre o primeiro avião cargueiro elétrico do mundo. Pode ser pilotado por um único piloto e garantir autonomia de 815 km. O tempo de recarga leva 30 minutos para cada hora de voo, enquanto a capacidade de carga é de 1,2 tonelada.
Este é, portanto, um passo à frente muito importante não só para a DHL, mas para o mundo da aviação em geral. O Alice, na verdade, também pode ser configurado nas versão de passageiros e pode ser facilmente recarregado durante as fases de carga e descarga entre os voos.
Leia mais:
Meta de carbono-neutro
A DHL declara expressamente que deseja estar na vanguarda da descarbonização. O agente de carga alemão alocou um fundo de 7 bilhões de euros para a redução de CO2 proveniente não só de sua frota, mas também de suas próprias infraestruturas corporativas, como armazéns e escritórios.
O objetivo final é zerar totalmente as emissões de CO2 até 2050, uma meta na qual a empresa global alemã já vem trabalhando há quatro anos.
Siga o InsideEVs Brasil no Twitter