Vendas de motos elétricas disparam e Voltz supera Dafra e Triumph
Startup nacional de motos e scooters elétricas subiu para o 7º lugar no ranking de vendas em fevereiro
As vendas de motos e scooters elétricas crescem de forma acelerada no Brasil e nesse segmento a startup brasileira Voltz Motors tem ampliado rapidamente sua presença no mercado, avançando da 10ª colocação entre as marcas mais vendidas no país em janeiro para o 7º lugar em fevereiro, de acordo com os dados da Fenabrave.
Enquanto enfrenta gargalos para atender à alta demanda, a Voltz Motors se prepara para inaugurar sua linha de montagem em Manaus (AM) e trabalha simultaneamente para expandir a rede de concessionárias pelo país. A startup também trabalha com o projeto piloto que inclui vendas de motos elétricas sem baterias e plano de assinatura para utilização das estações de troca de bateria.
Galeria: Voltz Motors São Paulo (1ª loja)
Por enquanto, a Voltz atua no mercado apenas com os modelos Voltz EV1, um scooter elétrico urbano que custa a partir de R$ 14.990, e a Voltz EVS, uma moto elétrica street, que parte de R$ 19.990, mas a startup que tem origem em Pernambuco ampliará sua linha com um modelo voltado para o trabalho, a EVS Work, que já está sendo testada em um projeto piloto com o iFood, que por sua vez, pretende chegar a 10.000 entregadores utilizando uma moto elétrica.
Vendas
Em fevereiro, a Voltz Motors anotou 522 emplacamentos, sendo 57 unidades da street EVS e 465 do scooter EV1. Nos dois primeiros meses de 2022 já são 843 unidades, 146 e 697, respectivamente - vale destacar que durante todo o ano de 2021 a empresa vendeu 967 motos. Números que colocam a startup brasileira na frente de marcas como o Haojue, Triumph e Dafra.
Com a ampliação da rede e a inauguração da linha de montagem nacional esses números devem dar um salto, colocando a empresa em outro patamar em termos de volume, ajudando a promover a mobilidade elétrica no país.
Nesse cenário, outras marcas como a Shineray também pretendem expandir fortemente as vendas de motos elétricas, o que deve posicionar o Brasil entre os principais mercados para a mobilidade duas rodas com zero emissão.
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