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Tesla Model S perde 10% de capacidade da bateria após 1.000 recargas

Norte-americano testa as baterias do seu Tesla após rodar por 235 mil km

Teslanomics Examines Tesla Battery Degradation: Interactive Owner Spreadsheet Shows Results
09:48

Uma das grandes preocupações que as pessoas tem sobre os carros elétricos é o tempo de vida da bateria. Não a sua autonomia, mas quanto tempo ela vai continuar aguentando ser recarregada, se ela não vai perder capacidade com o tempo e o que fazer caso ela pife. Um teste feito por Branden Flasch mostra como as baterias de seu Tesla estão após ter rodado por 235 mil km.

Quem compra um carro a combustão sabe o que esperar dele, com qual frequência precisa fazer a manutenção e por quanto tempo um motor e transmissão normalmente dura. Mas, com um carro elétrico, as baterias são uma grande incógnita, algo preocupante já que é a peça mais cara do veículo e chega até a influenciar na compra dos carros. É por isso que muita gente nos Estados Unidos prefere pegar um EV por leasing do que comprá-lo.

No vídeo, Flasch carrega seu Tesla Model S 70D 2015 até 100% e depois dirige até zerar a bateria para medir quantos kWh o carro usou, nos dando um valor mais preciso do quanto dos 70 kWh originais ainda estão disponíveis. O Model S de Flasch já rodou por 146 mil milhas (235 mil km) e completou mais de 1.000 ciclos de recarga.

Tesla mantém 80% de sua capacidade após 800 mil km

Você pode ficar surpreso em saber que a bateria está aguentando bem. Pelas medidas, o Model S de Flasch ainda tem 90% de sua capacidade original, com 62,4 kWh dos 70 kWh. Isto dá uma média de aproximadamente 2% de perda anual, um valor impressionante, considerando o quanto o carro rodou. Se levarmos em conta que um norte-americano costuma dirigir por 15 mil milhas (24,1 mil km) por ano, o Tesla teria perdido apenas 5% de sua capacidade desde 2015.

Embora ainda existam outros fatores a serem considerados, como uma possível degradação maior com o aumento de ciclos, é o suficiente para entender que um carro elétrico pode ter uma vida útil longa. Não vai virar o caso de carros que ficam na família por mais de uma década, mas pode ser um fator decisivo para quem costuma trocar de automóvel a cada cinco anos.

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