As grandes montadoras fazem o máximo que podem para alcançar as metas de emissões na União Europeia. No caso da Volkswagen, o lançamento bem sucedido do elétrico ID.3 ajudou a reduzir a emissão média de sua frota e a marca alemã terá que pagar uma multa ambiental de 275 milhões de euros. Pode parecer muito, mas sem as vendas do hatch elétrico essa conta seria de 1 bilhão de euros!
Mesmo sendo uma das marcas mais adiantadas em termos de eletrificação em comparação com a maioria das montadoras, a Volkswagen não se livrou da multa ambiental da União Europeia neste ano, mas tudo indica que se livrará em 2021. Isso porque até lá a marca já terá colocado no mercado europeu o SUV elétrico ID.4, que promete bons números de vendas, sem contar os modelos híbridos leves e híbridos plug-in lançados recentemente na região.
Mas a grande aposta da Volkswagen é mesmo na família de veículos elétricos ID. Prova disso é que nessa semana a montadora alemã deixou escapar um plano que prevê a descontinuação de todos os modelos à combustão até 2040. Isso quer dizer que em 20 anos a marca não terá mais à venda nenhum modelo a gasolina, diesel, híbrido ou mesmo híbrido plug-in.
A imagem publicada no Twitter pelo analista do The European Electric Car Repor, Matthias Schmidt, é um cronograma que define o ano de 2040 como sendo o último em que serão produzidos modelos a combustão. Uma meta, que se alcançada, representa dez anos de antecipação em relação ao prazo estipulado pelo Acordo de Paris, que fixa o ano de 2050 para a neutralidade em emissões.
Liderada por Herbert Diess, a Volkswagen tem empenhado cada vez mais esforços para migrar de uma montadora de automóveis para a uma empresa de serviços de mobilidade baseada na eletrificação e na tecnologia da informação. Uma mudança que representa um verdadeiro renascimento para marca.
Voltando à questão das emissões, a marca alemã está confiante que graças à linha de carros elétricos ID poderá cumprir totalmente as metas de emissões de CO2 de 2021 a 2025, o que a livraria de pagar multas ambientais a partir do ano que vem. Nada mal para uma mudança de paradigma que começou após o escândalo de emissões Dieselgate.
Fonte: HibridosyElectricos
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