A Volkswagen confirmou que o novo VW ID.5 GTX totalmente elétrico vai estrear como um "conceito quase versão de produção camuflado" no Salão de Munique 2021 (IAA) no dia 7 de setembro.
O ID.5 GTX é o primeiro SUV-cupê totalmente elétrico da marca, oferecendo uma alternativa de visual mais esportivo ao formato mais convencional do ID.4. Falando do ID.4, o ID.5 GTX usa a mesma arquitetura MEB totalmente elétrica e também usará a configuração de tração integral com motor duplo mais potente oferecida com o ID.4 GTX.
Galeria: VW ID.5 GTX Concept - IAA 2021
Como a nomenclatura GTX sugere, o ID.5 GTX é um modelo de desempenho que segue com a tradição dos modelos GTI, GTD e GTE no segmento dos carros elétricos a bateria. O SUV-cupê 100% elétrico possui um motor elétrico no eixo dianteiro e traseiro, garantindo "alto desempenho, maior aderência e tocada esportiva".
A Volkswagen ainda não fala em números, mas podemos assumir com segurança que o ID.5 GTX apresenta a mesma potência combinada que o ID.4 GTX, ou seja, 220 kW (299 cv). A bateria de íon-lítio localizada entre os eixos deve ter o mesmo conteúdo de energia líquida de 77 kWh, com a VW afirmando que o conjunto garante autonomia de até 497 km.
Galeria: Volkswagen ID.5 - flagra
Vale lembrar que a autonomia do ID.4 GTX é de 480 km, o que significa que o alcance maior do ID.5 GTX pode ser atribuída à sua carroceria mais aerodinâmica. Tal como acontece com seus irmãos ID.4 e ID.3, o ID.5 GTX está totalmente conectado, podendo receber atualizações remotas e contando ainda com a tecnologia Car2X.
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O ID.5 GTX chegará às concessionárias europeias no começo do ano que vem, mas os compradores dos demais mercados podem ter alguma esperança. Thomas Ulbrich, membro do conselho de administração da marca Volkswagen responsável pela mobilidade elétrica, disse em novembro de 2020 que o ID.5 seria construído e vendido apenas na Europa - embora obviamente as coisas possam mudar.
O modelo faz parte do plano do Grupo Volkswagen de aumentar a participação dos carros totalmente elétricos na Europa para 70 por cento das vendas da marca até 2030.
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