A Honda pretende iniciar as vendas de scooters elétricos em um futuro próximo na Índia. Segundo a imprensa local, a HMSI (Honda Motorcycle & Scooter India), se prepara para iniciar os estudos de viabilidade junto aos seus revendedores locais em breve.
Afirma-se que o presidente e CEO da HMSI, Atsushi Ogata, decidiu apostar no segmento de duas rodas elétrico após uma série de entendimentos com a matriz da Honda, no Japão. Ainda não há muitos detalhes sobre como seria essa transição para a mobilidade elétrica, mas o executivo disse:
"Nós nos comprometemos a lançar [um modelo elétrico] no próximo ano ano fiscal"
Um dos motivos, segundo o executivo, seria o fato de que muitos concorrentes estrangeiros já estariam de olho no mercado indiano de scooters elétricos. Eles estariam entrando no mercado local motivados pelos incentivos e investimentos do governo com foco no desenvolvimento de uma infraestrutura verde.
Por fim, Ogata concluiu que os motociclistas utilizam os scooters elétricos para deslocamentos urbanos (mais curtos), enquanto que para as áreas rurais e percursos mais longos, os modelos com motores a combustão ainda teriam uma vantagem.
"Alguns clientes estão usando veículos elétricos de duas rodas para deslocamentos muito curtos ou condições de rua muito planas nas grandes cidades. Assim, esses clientes começaram a considerar tais opções. Mas acho que os principais segmentos estão preferindo manter nossa linha existente porque, além dos modelos elétricos, as especificações do motor a combustão ainda têm muitos pontos positivos".
O dirigente local da Honda acrescenta que não haverá uma mudança drástica dos veículos a combustão para os elétricos. Ele entende que vale a pena aplicar o conhecimento da marca nas áreas de mobilidade elétrica e que isso deve ser considerado para a Índia.
YS Guleria, vice-presidente da HMSI, também reforça a entrada da Honda no segmento de mobilidade elétrica na Índia:
"Os scooters elétricos são o centro das atenções e o apoio do governo está lá. Mas há desafios e não há mudança rápida. Definitivamente são interessantes para deslocamentos curtos. Teremos nosso próprio modelo em FY2023."
Fonte: Autocar
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