Pouco a pouco, a Argentina vai se firmando como um fornecedor global de lítio para as baterias de veículos elétricos. Recentemente, a Ford assinou um acordo preliminar para comprar lítio de uma instalação da Lake Resources NL, que opera no norte da país vizinho, perto da fronteira com o Chile.

De acordo com a agência Reuters, o chamado "projeto Kachi" exigirá um investimento de US$ 540 milhões e terá início em 2024. Vale destacar que o acordo entre a Lake Resources e a Ford não é vinculativo e deve ser finalizado para incluir um cronograma específico de entrega.

A Ford pretende comprar 25.000 toneladas de lítio anualmente do projeto, que está sendo desenvolvido com a empresa privada de extração Lilac Solutions Inc. A tecnologia da Lilac utiliza 10 toneladas de água para cada tonelada de lítio produzido e é feita por extração direta de lítio (DLE), uma geração relativamente nova de tecnologias que filtram metais de salmouras e usam muito menos área de superfície do que minas a céu aberto e lagoas de evaporação.

"Este é um dos vários acordos que estamos explorando para ajudar a Ford a proteger matérias-primas para apoiar nosso plano agressivo de aceleração de veículos elétricos", disse a porta-voz da Ford, Jennifer Flake. A Ford se junta desta forma a outras montadoras, como BMW, Tesla e Toyota, que também têm investimentos e extraem lítio no país vizinho.

Galeria: Ford recarga veículo a veículo

Segundo dados oficiais, a Argentina tem um panorama de investimentos em operações de mineração de lítio de US$ 6,473 bilhões se os 19 projetos atuais para a exploração do recurso em diferentes graus de progresso forem levados em conta.

Isso permitiria multiplicar por 10 sua produção e atingir 373,5 mil toneladas de sua capacidade atual de 37,5 mil toneladas. Em relação à produção global de lítio, os hermanos estão posicionados em quarto lugar no mundo, com 7,4% da participação de mercado (ano 2019), atrás da Austrália (52,2%), Chile (22,4%) e China (12,5%). Algumas montadoras já estão se aproveitando desse potencial, que deve despontar com o avanço da transição energética. 

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11 abr (Reuters) - Ford Motor Co (F.N) dijo el lunes que firmó un acuerdo preliminar para comprar litio de una instalación de Lake Resources NL (LKE.AX) en Argentina, marcando la primera vez que el fabricante de automóviles anuncia públicamente dónde adquirir el metal de la batería del vehículo eléctrico.

El acuerdo es una gran apuesta de Ford en la extracción directa de litio (DLE), una generación relativamente nueva de tecnologías que filtran el metal de las salmueras y usan mucha menos superficie que las minas a cielo abierto y los estanques de evaporación.

General Motors Co (GM.N), BMW (BMWG.DE), Stellantis NV (STLA.MI) y otros rivales de Ford han firmado acuerdos de suministro propios con empresas que planean utilizar la tecnología DLE.

Ford tiene como objetivo comprar 25.000 toneladas anuales del metal blanco del proyecto Kachi de Lake en el norte de Argentina, que se está desarrollando con la empresa de extracción privada Lilac Solutions Inc.

La tecnología de Lilac, como todas las tecnologías DLE, todavía tiene que funcionar comercialmente, aunque cuenta con el apoyo de Breakthrough Energy Ventures de Bill Gates y otros inversores de alto perfil.

El acuerdo entre Lake y Ford no es vinculante y debería finalizarse para incluir un cronograma de entrega específico.

El presidente ejecutivo de Ford, Jim Farley, dijo en febrero que su compañía estaba trabajando en acuerdos para asegurar el suministro de materias primas clave para baterías como litio, níquel, tierras raras y cobre.

"Este es uno de varios acuerdos que estamos explorando para ayudar a Ford a asegurar las materias primas para respaldar nuestro agresivo plan de aceleración de vehículos eléctricos", dijo la portavoz de Ford, Jennifer Flake.
Lake Resources, con sede en Sydney, cotiza en la Bolsa de Valores de Australia, lo que requiere que los acuerdos de suministro se divulguen públicamente.

Se espera que el proyecto Kachi, en el norte de Argentina cerca de la frontera con Chile, cueste alrededor de $ 540 millones y se abra en 2024.

La tecnología de Lilac utiliza 10 toneladas de agua por cada tonelada de litio producida. Lilac ha dicho que podría utilizar una planta desalinizadora para filtrar el agua salobre y evitar el uso de agua potable.