Hummer será submarca da GMC e voltará ao mercado com picape elétrica
Anúncio oficial de retorno será realizado no Super Bowl, diz jornal
Descontinuada oficialmente no início de 2010 em decorrência dos efeitos da crise econômica de 2008-2009, a icônica marca Hummer parece estar prestes a voltar ao mercado. Conforme revela reportagem do jornal norte-americano The Wall Street Journal, a General Motors ressuscitará a fabricante dentro de aproximadamente um ano e deverá oficializar o retorno em anúncio comercial a ser exibido no intervalo do Super Bowl, em fevereiro. A notícia certamente agradará a clientela que ficou órfã nesses últimos anos, mas aqueles de perfil mais purista provavelmente não aprovarão o novo posicionamento da marca. Isso porque a Hummer - acredite - renascerá produzindo veículos elétricos, dentro do programa de eletrificação da GM.
Galeria: Hummer H3T 2009
A estratégia parece bem inusitada, principalmente pelo fato de a Hummer ter um passado completamente antagônico aos conceitos atuais de sustentabilidade e eficiência energética. Para quem não lembra, a marca era conhecida mundialmente por produzir utilitários robustos e inspirados em veículos militares usados pelas forças armadas dos Estados Unidos. O portfólio era composto por SUVs e picapes, sempre equipados com motores grandes e beberrões.
Dentro de um novo conceito, a empresa voltará ao mercado produzindo veículos elétricos, sendo o primeiro deles uma picape de grande porte. Detalhes sobre o projeto ainda são limitados, mas tudo indica que a novidade entrará em produção em 2021 e adotará a mesma plataforma que a GM desenvolve para a aguardada caminhonete elétrica da Chevrolet. A estratégia será associar a fama de robustez e a força comercial do nome Hummer à nova era da eletrificação.
Outra informação adiantada pelo jornal é que, apesar do retorno, a Hummer não será uma marca independente. A ideia será transformá-la em uma submarca da GMC, imprimindo na picape e nos demais veículos que serão lançados uma espécie de selo "Hummer by GMC". Especialistas dizem que a estratégia faz sentido, já que reviver a fabricante como marca própria demandaria tempo e altos investimentos. Dessa forma, será possível aproveitar toda a rede de concessionárias GMC , bem como sua base de clientes.
Fonte: The Wall Street Journal
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