A Índia é um dos maiores mercados de motocicletas do mundo, graças à sua enorme população e suas mega cidades. Devido a esses fatores, além de muitos outros, pegar a estrada em duas rodas no país simplesmente faz sentido. Com o advento das motos elétricas, cada vez mais pessoas migraram para a eletricidade, trazendo muitos recém-chegados ao mercado de motocicletas e scooters elétricos.
De fato, falamos sobre muitas startups com sede na Índia que buscam se tornar grandes, e parece que a World of River pode ter acabado de encontrar o ouro. Esse ouro vem na forma de um investimento de ninguém menos que a Yamaha Motor Co., Ltd, como parte da campanha de financiamento da Série B da River. Sabemos que a Yamaha tem algumas iniciativas no cenário elétrico e é evidente que seu investimento na River significa que a Yamaha quer fortalecer seu domínio sobre o crescente mercado indiano.
A River Indie é apresentada como uma scooter elétrica "SUV"
O River Indie tem muito espaço para bagagem e uma carenagem robusta.
Atualmente, a River comercializa o scooter elétrica Indie na Índia, um modelo que ela afirma ser o "SUV das scooters". É fácil ver por que isso acontece, já que o scooter apresenta um design robusto acentuado pela carenagem quadrada e alta distância do solo. Assim como o seu SUV, o Indie também é muito prático, com muito espaço de armazenamento, com 55 litros de espaço para carga sob o assento, além de um porta-luvas na frente para itens essenciais de acesso rápido. Há até mesmo bagageiros nas laterais da scooter, permitindo que os motociclistas montem alforjes ou alforjes para armazenar ainda mais coisas.
A plataforma do scooter utiliza um motor elétrico de 6,7 kWh que produz cerca de 9 cavalos de potência, proporcionando uma velocidade máxima de 90 km/h. Quanto à bateria, ela é alimentada por um pacote de energia de 4 kWh que, segundo a River, oferece um alcance de apenas 120 km com uma única carga.
Quanto ao investimento da Yamaha na River, ele se alinha não apenas com os objetivos da Yamaha de expandir para uma mobilidade mais ecológica, mas também com o impulso da Índia para a eletrificação, em particular, incentivando as empresas para a produção doméstica. Como já foi citado, a Yamaha espera alcançar a neutralidade de carbono em toda a sua cadeia de suprimentos até 2050 - uma meta bastante ambiciosa, mas, com certeza, pequenas iniciativas se somam a grandes mudanças ao longo do tempo.
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