A BYD atingiu um marco significativo no Brasil ao superar a marca de 50 mil veículos eletrificados vendidos. De janeiro a setembro de 2024, a fabricante chinesa comercializou 51.174 unidades, consolidando-se na liderança de vendas de eletrificados no país.
Com aceitação cada vez maior dos eletrificados, a BYD se vale dos bons números de vendas dos modelos elétricos Dolphin e Dolphin Mini e também dos híbridos plug-in Song Plus e Song Pro, que figuram no topo de vendas de seus respectivos segmentos.
A conquista é parte de um crescimento global impressionante da marca chinesa, que também alcançou a venda de mais de 400 mil veículos eletrificados ao redor do mundo em setembro, estabelecendo um novo recorde. No Brasil, foram 5.961 novas unidades emplacadas no último mês, colocando a BYD entre as 10 marcas que mais vendem veículos no país, além de garantir a liderança no segmento de veículos elétricos, com mais de 73% de participação de mercado.
Alexandre Baldy, vice-presidente sênior da BYD, comemorou os números e destacou a confiança dos brasileiros na marca. Segundo ele, o aumento da procura por carros eletrificados reflete uma mudança no comportamento dos consumidores, que buscam por alternativas mais sustentáveis sem abrir mão de performance e tecnologia.
Recentemente, a BYD reafirmou seu compromisso com o mercado brasileiro, defendendo a criação de políticas públicas que incentivem tanto a produção local quanto a adoção de tecnologias limpas. Em entrevista recente ao jornal O Globo, Alexandre Baldy, vice-presidente sênior da empresa no Brasil, ressaltou a importância de um ambiente favorável para o crescimento da indústria de veículos elétricos e de energias renováveis.
Na prática, a fabricante chinesa está expandindo sua presença no país, com a construção de uma fábrica de carros elétricos em Camaçari (BA) e uma unidade de produção de painéis solares em Campinas (SP). No entanto, Baldy destacou que a indústria nacional ainda enfrenta desafios significativos, como a forte concorrência com produtos importados e a falta de incentivos governamentais que favoreçam a produção local.