Sucessor do XC90 irá dirigir sozinho sem interferência humana
O modelo será lançado primeiro na Califórnia, antes de chegar a outros mercados
A Volvo quer introduzir a condução autônoma sem intervenção com sua próxima geração de veículos elétricos e o primeiro deles é um SUV, o sucessor elétrico do XC90. O programa se chamará Ride Pilot e a Volvo diz que ele estará disponível primeiro para compradores na Califórnia como um serviço de assinatura, e se tudo ocorrer conforme o planejado, será disponibilizado em outros lugares.
No entanto, o sistema ainda não está pronto e segue em testes na Suécia, aguardando a aprovação da marca sueca. Ajudando a Volvo com a coleta de dados para o programa piloto de passeio não supervisionado está a Zenseact, cujo CEO, Ödgärd Anderson, ressalta que:
A entrega de um novo padrão de segurança para o segmento requer um nível de testes e verificação rigorosos que se expandirão globalmente. O software Zenseact AD desempenha um papel fundamental neste novo padrão e na jornada para zero colisões.
O conjunto que permitirá ao futuro SUV elétrico saber onde está e o que o cerca em tempo real é composto de um sensor LiDAR, cinco sensores de radar, oito câmeras e dezesseis sensores ultra-sônicos. A Volvo diz que também irá melhorar constantemente o sistema com atualizações remotas.
Mats Moberg, chefe de pesquisa e desenvolvimento da Volvo Cars, diz
Estamos orgulhosos de anunciar o lançamento planejado nos EUA do nosso primeiro recurso de condução autônoma verdadeiramente não supervisionado, à medida que buscamos estabelecer um novo padrão da indústria para a autonomia sem comprometer a segurança.
Ter o novo software AD da Zenseact e o padrão LiDAR da Luminar em nosso novo SUV totalmente elétrico é um divisor de águas para a Volvo Cars, bem como para segurança automotiva e condução autônoma.
A Volvo evitou dizer quando o Ride Pilot não supervisionado será lançado, mas acredita-se que seu novo SUV elétrico chegue ao mercado no próximo ano, como um veículo modelo 2024. O conceito Volvo Recharge 2021 prevê o modelo de produção e não se espera que mude muito, pelo menos por fora.
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