Em termos de eletrificação, Hyundai e Kia ainda têm um caminho a percorrer em termos de tecnologias de ponta. No entanto, na transição para a mobilidade elétrica, tudo tem acontecido de forma acelerada e o grupo coreano deve voltar ao jogo rapidamente. É por isso que a Hyundai está dando um importante passo ao apresentar uma nova plataforma para seus carros elétricos, a plataforma E-GMP.

Esta plataforma será inaugurada em um novo veículo, o Ioniq 5, um CUV (Crossover Utility Vehicle), ou seja, um modelo que fica no meio do caminho entre um compacto e um SUV. Uma fórmula mais ou menos semelhante à usada pela Citroën para seus novos C4 e ë-C4. Esta plataforma modular deverá eventualmente equipar a maioria dos modelos Hyundai, pois é uma arquitetura que pode equipar veículos de até cinco metros de comprimento. A distância entre eixos é enorme e pode atingir cerca de três metros.

Galeria: Hyundai Ioniq 5 - teasers

Em relação ao Hyundai Ioniq 5, a empresa coreana ainda não confirmou nada de novo enquanto aguarda sua revelação no mês que vem, mas há rumores de que o carro terá cerca de 4,65 metros de comprimento, 1,89 metro de largura e 1,60 metro de altura. Terá à disposição uma série de motores 100% elétricos. Sua edição especial de lançamento, apelidada de "First Edition", deverá ser equipada com dois motores, um em cada eixo, para uma potência total de 313 cv. Isso permitirá que ele arranque de 0 a 100 km/h em 5,2 segundos.

Se vários motores são esperados, várias opções de baterias também. A Hyundai deve oferecer capacidades que variam de 58 a 73 kWh para uma autonomia que deve variar entre 450 e 550 quilômetros. Em relação à capacidade de recarga, a Hyundai já prometeu uma potência máxima de carga de 232 kW em corrente contínua graças a um sistema de 800 V, que permitirá que a bateria passe de 10 a 80% em apenas 18 minutos ou recupere 100 quilômetros de alcance em apenas 5 minutos.

O Hyundai Ioniq 5 será revelado a partir de fevereiro. Trata-se do início de uma nova era para a marca coreana no campo da mobilidade elétrica, com a chegada de uma nova plataforma e de novas tecnologias mais avançadas. O que mais seria necessário para incomodar a concorrência? A proposta parece bem promissora.