O Hyundai Ioniq 6 é o mais novo carro elétrico da Hyundai e se prepara para estrear no mercado como um campeão de eficiência. O sedã elétrico coreano, na verdade, estabelece novos padrões entre os carros de emissão zero em sua categoria em termos de autonomia e, sobretudo, consumo.

A versão com bateria de 77,4 kWh, de acordo com os padrões WLTP, pode percorrer 614 km com uma única carga, exigindo em média apenas 12,6 kWh/100 km. Valores que não são facilmente replicados em condução real, é verdade, mas que permitem que comparações confiáveis sejam feitas por serem calculadas de forma idêntica para todos os carros elétricos.

Galeria: Hyundai Ioniq 6 - impressões

Olhando para o ciclo WLTP, fica claro que hoje só o Dacia Spring (versão europeia do Kwid E-Tech) vai além do Ioniq 6, um carro de uma categoria e faixa de preço completamente diferente, que chega aos mesmos 12 kWh/100 km (um valor que também será igualado pelo novo Peugeot e-208, que em 2023 chegará ao mercado com uma série de melhorias).

Mas de onde vem o sucesso – pelo menos, o tecnológico – do novo sedã elétrico coreano? Como ele chega ao consumo praticamente de citycar?

Plataforma moderna

O Hyundai Ioniq 6 é construído sobre a E-GMP, uma plataforma projetada do zero para carros elétricos e exclusivamente dedicada a eles, na qual o grupo Hyundai-Kia já criou dois modelos de sucesso, como o Hyundai Ioniq 5 e o Kia EV6. A plataforma em questão possui uma arquitetura de 800 Volts: é uma solução de nicho (por enquanto só o Porsche Taycan tem) que melhora o gerenciamento dos fluxos de energia, além de garantir maiores potências de carregamento.

A arquitetura E-GMP é caracterizado pela presença de um ou dois motores elétricos particularmente compactos e utiliza uma bomba de calor e um sistema avançado de resfriamento e aquecimento da bateria que garante um gerenciamento mais eficiente das temperaturas em todas as condições climáticas. E tudo isso se traduz em melhor eficiência geral.